17.12 Concerto @ SMOP, Lisboa

Terceira Sessão do Ciclo ‘Desordem é progresso’, onde convidamos alguns dos músicos que, nos últimos meses, muito nos têm entusiasmado. A recente edição de Floresta Oblíqua ‘Mlender Memory Mixing Machine’, é um exemplo, como o é sem qualquer sombra de dúvida ‘Ripples On The Surface’ de Tiago Sousa, não só pela edição propriamente dita, mas pelo percurso que vem trilhando nos últimos anos. O piano deu lugar ao órgão, juntamente com outros elementos electrónicos, mas sobretudo a procura de novas estruturas de composição. A terminar a dupla João Almeida & Yaw Tembe, num intrigante quanto curioso diálogo entre dois trompetes.

FLORESTA OBLÍQUA | Projeto de Mário Alex, foi fundado há 7 anos e surge da curiosidade intrínseca pela música e pelos sons. Depois de sintetizadores, pedais e outros instrumentos analógicos terem aparecido em sua casa, a experimentação de sons vindos dessas máquinas deram origem a composições ou simplesmente testes de som para puro prazer individual. Com primeiro álbum lançado por edição própria em 2019, conta com outros 3 editados pela Fungo, a Prisma Sonora e recentemente a Rotten/Fresh. Todos os álbuns com edição em cassete e digital.
florestaobliqua.bandcamp.com

TIAGO SOUSA | ‘Apresentará as suas mais recentes explorações no órgão elétrico que, mantendo o signo da música orgânica, o aproximam do universo estético de Steve Reich, como podemos comprovar no último ‘Ripples On The Surface’ (Holuzam, 2022) e no próximo ‘Organic Music Tapes II’ (Discrepant, 2023)’.
tiagosousa.bandcamp.com | tiagosousa.org | youtube.com/tiagosousapiano | instagram.com/tiagosousamusician | facebook.com/tiagomacedosousa

JOÃO ALMEIDA | Trompetista, improvisador e compositor. Nos últimos anos, colaborou com alguns dos mais importantes músicos da cena musical nacional e internacional, como Albert Cirera, Gabriel Ferrandini, Hernâni Faustino, Pedro Alves Sousa, Marcelo dos Reis, Rodrigo Amado, Ernesto Rodrigues, Guilherme Rodrigues, Gonçalo Almeida, Ricardo Jacinto, Nuno Morão, Angélica Salvi, Susana Santos Silva, Yaw Tembe, Ricardo Martins, Norberto Lobo, João Lobo, Abdul Moimême, Álvaro Rosso, Rodrigo Pinheiro, Yedo Gibson, Pedro Melo Alves, João Valinho, João Carlos Pinto , Mariana Dionísio, Maria do Mar, Peter Evans, Péter Ajtai, Mia Dyberg, Fred Lonberg-Holm e Brandon Lopez. Faz parte de grupos como GARFO, PEACHFUZZ, Chão Maior, Lucifécit, Medusa Unit, Rodrigo Amado Refraction Quartet, LUMP e AL!.
joaoalmeidaofficial.com | https://soundcloud.com

YAW TEMBE | Licenciado em Jazz-performance pela Escola Superior de Música de Lisboa e Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Vive em Lisboa há vários anos, onde desenvolve uma carreira artística como músico e escultor, com um trabalho caracterizado pelo estudo da fragilidade e fenómenos efémeros. Como trompetista, tem explorado os possíveis timbres deste instrumento através de recursos acústicos, tais como as surdinas auto-fabricadas e preparações, a implementação da electrónica e o estudo da ressonância, navegando em torno de influências como Jon Hassel, Axel Dorner, Pierre Bastien e Toshinori Kondo.
Participou em numerosos projectos musicais como compositor e intérprete, como GUME, Zarabatana, SIRIUS e Chão Maior, em outros projectos envolvendo teatro, vídeo, performance e artes visuais, e com músicos como Norberto Lobo, Hieroglyphic Being, Joshua Abrams, Orphy Robinson, Evan Parker, Marlene Freitas [Bacantes-Prelúdio para uma Purga], apresentando regularmente espectáculos por toda a Europa.
cargocollective.com/yawtembe

Entrada | 07 Euros (à porta na noite do concerto)

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