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por NUNO GALOPIM14 Dezembro 2009
Em 'Insónia' o músico dá-nos um auto--retrato no qual procura mostrar o caminho desde as aulas de piano com a avó até a experiências mais recentes
"Como não escrevo, e não tenho assim o dom da palavra, a minha música tenta ser o mais possível a síntese daquilo que sou." Desta forma apresenta Tiago Sousa a proposta que acaba de levar ao formato de LP em Insónia (ver texto em baixo), um disco que vê como uma espécie de auto-retrato através do qual podemos conhecê-lo a si, ao universo musical que o formou e ao percurso que até aqui foi protagonizando.
E que percurso é esse? Nascido em 1983, Tiago Sousa ganhou alguma visibilidade no panorama musical português pelo trabalho que assinou como editor na Merzbau, uma netlabel que chegou a lançar discos de nomes como B Fachada, Walter Benjamin ou Noiserv. Mas a sua relação com a música é bem mais antiga, e remonta mesmo aos dias de infância.
A sua avó "é professora de piano e desde tenra idade sempre incentivou familiares a tocar". Tiago acrescenta que, contudo, "não teve sucesso com nenhum a não ser" com ele mesmo... E recorda com afecto "a maneira muito livre de ensinar" de uma avó que acabaria por ser determinante na condução dos destinos da sua vivência musical. "Depois do piano acabei por me virar mais para a guitarra, para o rock e todos aqueles fenómenos que na adolescência acabam sempre por marcar. Fui descobrindo outras coisas. Cheguei a participar nalgumas bandas, fundei a Merzbau. E estive numa escola de jazz [no Barreiro]", recorda.
Chegou uma altura em que, "acidentalmente", ouviu uma cassete com uma audição que tinha feito "em miúdo". E sentiu "que era uma parvoíce estar a desaproveitar aquilo que tinha como potencial", acabando assim a voltar ao piano. Isto foi, como confessa, "numa fase de uma certa crise de identidade". Procurava então "o que poderia ser enquanto criador de música". Até porque, como defende, "se formos a ver, o rock hoje em dia acaba por ser um género um pouco esgotado".
Nas suas memórias moravam músicas de que se lembrava. E que mais tarde associou aos respectivos compositores. "São coisas que a minha avó aprecia bastante e que por isso acabámos todos por ouvir. Chopin, Debussy, também Ravel... Ela sempre adorou Chopin e dava-o aos seus alunos." No reencontro como piano verificou que se interessava sobretudo pelos impressionistas e "a sua forma de desconstrução da melodia", descreve. "Existe outro compositor basilar neste regresso ao piano que é o Erik Satie, no sentido em que me mostrou que era possível fazer coisas de uma simplicidade bastante grande mas ao mesmo tempo bonitas e sofisticadas. Deu-me uma sensação de que poderia fazer isto", revela Tiago Sousa. Satie, como diz, "foi um renegado da época dele" e isso acabou também por ser inspirador para si.
A passagem por algumas formas da cultura rock é contudo fundamental para explicar a identidade que se revela em Insónia. "Provavelmente seria um virtuoso do piano se não me tivesse desencaminhado de alguma forma com essa vivência que tive", diz Tiago. "Quando falo de rock falo da sua face mais marginal. Comecei a ouvir coisas como os Sonic Youth e a partir daí", acrescenta. "A minha música mantém esse carácter autodidacta, da descoberta por si mesmo, da tentativa e erro." E, conclui, "de assumir" que os discos que fez até hoje "estão longe de serem brilhantes". Pelo contrário, descreve as suas composições como "processos". E remata: "Aprecio mostrar esse processo de forma crua, de forma natural, sem artefactos." Ao piano, com um órgão, bateria (João Correia) e clarinete, (Ricardo Ribeiro) é isso o que Insónia nos tenta mostrar.
Tags: Artes, música
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